As roupas com proteção solar apresentam dióxido de titânio que refletem a radiação solar e podem ser lavadas sem o risco de perder a proteção. Elas são excelente escolha para crianças, pela dificuldade em aplicar o protetor e principalmente reaplicar. Também são uma boa escolha para pessoas que apresentem alergias a múltiplos protetores e pessoas que não se adaptam facilmente a cosmética do protetor. Vale lembrar que não deve ser usado protetor solar em crianças até seis meses e é benéfico substituir o protetor solar, por roupa com proteção em crianças até dois anos, quando o protetor pode ser usado a vontade.

Por outro lado, a roupa de proteção solar não protege o rosto, que é uma das regiões que mais apresentam incidência de câncer de pele. Também não protegem os lábios, mãos e membros inferiores. Só para informação, nos membros inferiores por exemplo, é muito comum o surgimento de um problema chamado leucodermia gutata, que são pequenas manchas brancas, muitas vezes irreversíveis que parecem gotas (formato de gotas), por isso, o nome gutata (forma de gota).

A conclusão é que o melhor é se beneficiar dos dois produtos e se proteger bem do sol, mas o protetor solar é imprescindível nas áreas que não ficam cobertas pela roupa de proteção.